“PALAVRA DA VEZ É: MUDANÇA!”

As campanhas para presidente, governadores, senadores e deputados já começaram e as eleições estão próximas. É uma nova oportunidade que o eleitor terá para indicar os seus representantes no estado e o rumo que deseja para a nação. Portanto, é fundamental a escolha de um candidato que esteja comprometido com as reformas, que tenha articulação e habilidade política e que demonstre liderança, sobriedade e a capacidade de dialogar nesses tempos de crise, em que mudanças profundas são necessárias. Os candidatos a governador e a presidente terão o desafio de convencer os eleitores de que serão austeros nos gastos, mas sem prejudicar os investimentos, promovendo crescimento e emprego. Sem essa perspectiva, não há como vislumbrar uma saída desse marasmo econômico, de modo a dar alguma esperança aos milhões de desempregados espalhados em todos os estados. As preocupações dos candidatos aos governos estadual e federal são diversas, mas entre as mais importantes certamente está o comprometimento de cada um com as reformas fiscais necessárias para garantir o equilíbrio das contas públicas. Os candidatos eleitos serão responsáveis por reorganizarem os estados e reequilibrarem os seus orçamentos, além de realizarem as reformas previdenciária, política e tributária. Além disso, também terão que fazer com que o executivo, o legislativo e o judiciário trabalhem em harmonia, possibilitando a estabilidade política e o crescimento econômico sustentável. O sombrio cenário atual em que vivem os estados e a federação, enfrentando sérias dificuldades para se recuperar de uma das maiores crises política e social dos últimos tempos, levarão os próximos mandatários à árdua tarefa de combater os problemas administrativos e financeiros, principalmente em razão da elevação das despesas. Terão a missão de encontrar alternativas criativas e inteligentes que propiciem uma melhora na vida da população, que já anda tão desiludida com a classe política, pois não tem acesso aos serviços públicos essenciais e convivem com os escândalos da corrupção, entranhada nos setores governamentais. Em função disso tudo, fica evidente que a palavra de ordem dos candidatos tem que ser a mudança. Mudar para viabilizar as reformas e uma agenda econômica nos parlamentos estaduais e no congresso. Espera-se que com o resultado das reformas ocorra uma guinada na trajetória crescente dos gastos, proporcionando um aumento da arrecadação e a retomada vigorosa dos investimentos em infraestrutura, que será a chave para o crescimento sustentável dos estados. Em suma, fica a esperança por um voto consciente que promova uma “vassourada” naqueles que estão no poder, já há algum tempo, mas que nada fizeram para mudar a situação caótica. Nunca é demais lembrar que, uma boa governança, transparência e seriedade,são atributos que contribuirão significativamente para uma política social justa, almejando a construção sólida de um país melhor para todos.

Cláudio Sá Leitão - Conselheiro pelo IBGC e Léo Barbosa - Sócio da Sá Leitão Auditores e Consultores.

PUBLICADO NO JORNAL DCI DE SÃO PAULO EM 29.08.2018